quinta-feira, 8 de janeiro de 2009




RIO - O polêmico filme "Turistas", em que seis jovens vêm passar férias no Brasil e acabam assaltados, drogados e vítimas de uma quadrilha de tráfico de órgãos, estréia nos Estados Unidos esta sexta-feira acompanhado de pesadas críticas dos principais jornais americanos. A principal delas é da bíblia do cinema, a "Variety", que compara a produção a "O albergue", horror produzido por Quentin Tarantino e rodado na República Tcheca.
Assim como em "Turistas" (assim mesmo, com o título em português), "O albergue" mostra turistas torturados. "São parecidos não só pela trama mas também por incluírem xenofobia, exploração sexual, sadismo e muito sangue", escreveu Dennis Harvey na "Variety".
A crítica chama a atenção para a campanha de marketing pesada do filme. Com um custo baixo para os padrões hollywoodianos (US$ 10 milhões), o orçamento publicitário foi três vezes maior. O que poderá refletir em uma boa bilheteria. A produção independente é da 2929 Entretenimento e os direitos de distribuição nos EUA foram comprados pela Fox Atomic, braço dos estúdios Fox voltado para o público jovem.
Ainda segundo a "Variety", o filme dirigido por John Stockwell (de "Uma onda perfeita 2" e "Blue crush") é "mais desagradável do que assustador, e tem um detestável americano como protagonista (Josh Duhamel)". No entanto, a resenha defende o povo americano e chama os viajantes "mochileiros" (como são conhecidos os turistas aventureiros e com pouco dinheiro) de burros. "Pelo menos metade deles é", afirma o jornalista. E pede aos espectadores estrangeiros não terem raiva e ficarem com má impressão dos americanos.

As críticas destacam alguns absurdos, como o ônibus em que os turistas viajam pelo litoral do Brasil ("algum lugar entre São Paulo e Rio de Janeiro" - na verdade, as filmagens foram em Ubatuba). Trata-se de um modelo de transporte ultrapassado, impossível de algum viajante encarar em qualquer lugar do mundo. Para completar, os gringos contratam um motorista louco, que acaba entrando numa discussão com um americano mais alterado, perde o controle do veículo e quase cai numa ribanceira. Com o ônibus quebrado, eles resolvem descer até a praia mais próxima e passar a noite no lugar. Ficam amigos de uma australiana com português fluente e dois ingleses e aproveitam o cenário paradisíaco. À noite, caem numa festa regada a muita caiprinha. Só que envenenada.
Acordam na manhã seguinte à beira do mar e descobrem que roupas, passaportes e dinheiro foram roubados. Brigam com os moradores do lugarejo e um novo amigo chamado Kiko resolve ajudá-los deixando-os passar a noite numa casa no meio da mata.
Naturalmente a casa é isolada e o caminho até ela é longo. Eles param para mergulhar nas lindas cachoeiras do lugar. "Os fãs de horror podem se sentir enganados durante as cenas nas cavernas subaquáticas, com longas e ociosas cenas dos turistas nadando sem nenhum suspense", diz o crítico da "Variety", completando que este momento mais parece "Mergulho radical ("Into the blue") do que "O albergue".

Quando os gringos chegam no abrigo, encontram passaportes de vários turistas, instrumentos cirúrgicos e muitas câmeras. Então, o sinistro doutor Zamora chega de helicóptero e eles descobrem que ali funciona um comércio ilegal de órgãos.
A resenha destaca as piadas equivocadas do roteiro e diz que o resultado é um "filme bobo para ser esquecido". "Se 'O albergue' se dintingüe pela delicadeza, 'Turistas' passa uma idéia tão ofensiva quanto qualquer piadinha de mau gosto".
São descritas outras cenas bizarras do filme. Como a do médico brasileiro explicando que tira órgãos dos "ianques" para doá-los a um hospital do Rio, "como uma maneira de lutar contra o imperialismo do Primeiro Mundo". O crítico zomba: "Os agradecimentos por essa ironia sem sentido podem ir para o roteirista Michael Arlen Ross".
Outra cena com o médico brasileiro (vivido por Miguel Lunardi) é descrita pela "Variety". Em um determinado momento, ele grita para seu ajudante: "Seu índio estúpido, faça o que eu digo. Agora você é meu".
"Sem dúvida o Brasil se divertirá com esse retrato muito mais que o povo da República Tcheca o fez com 'O albergue', diz o jornalista da "Variety" nem se importanto com a maneira ofensiva que os brasileiros são retratados.

Como em muitas críticas, o cenário e a fotografia são elogiados. "Mas, tecnicamente, 'Turistas' lembra produção de filme de horror B", completa Dennis Harvey.

sábado, 3 de janeiro de 2009

bob marley


Dificil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama.Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer


"Os ventos que as vezes tiramalgo que amamos, são osmesmos que trazem algo queaprendemos a amar...Por isso não devemos chorarpelo que nos foi tirado e sim,aprender a amar o que nos foidado.Pois tudo aquilo que érealmente nosso, nunca se vaipara sempre..."[Bob Marley]


"É melhor atirar-se em luta, em busca de dias melhores, do que permanecer estático como os pobres de espírito, que não lutaram, mas também não venceram. Que não conheceram a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra, não agradecem à Deus por terem vivido, mas desculpam-se diante dele, por simplesmente, haverem passado pela vida."

anorexia



A anorexia não é uma mania, nem um comportamento: é uma doença



Etimologicamente, o termo anorexia deriva do grego “an”, deficiência ou ausência de, e “orexis”, apetite.A anorexia nervosa já era um transtorno conhecido em épocas antigas.Durante a Idade Média, as práticas de jejum foram compreendidas como estados de possessão demoníaca ou milagres divinos. Bell, em 1985, relata o comportamento anoréxico realizado por 260 santas italianas aparentemente em resposta à estrutura patriarcal a qual estavam submetidas, e conhecido como “anorexia sagrada”. Também na idade media se descreve a vida de algumas santas como Lidwina (Lydwine) de Shiedam, uma santa do século XIV que viveu na Holanda; ou a santa Wilgefortis, filha do rei de Portugal, que jejuou e rezou à Deus pedindo que ele tirasse a sua beleza, para desta forma afastar atenção dos homens. Esta santa foi adotada em alguns paises da Europa como santa patrona daquelas mulheres que desejavam ver-se livres da atenção masculina.A mais famosa anoréxica da história é Santa Caterina de Siena (1347), que aos 7 anos começou a recusar os alimentos, e na adolescência só se alimentava de pão e ervas. Ingressou na ordem das Dominicanas e foi conselheira do Papa Gregório IX em Avignon. Ao perceber que suas tentativas de unificação do papado não deram resultado, se sentiu fracassada. Após este acontecimento deixou de alimentar-se e morreu. No século IX em Avicena, o príncipe Hamadham estava morrendo por não se alimentar, vitima de uma imensa melancolia. Esta é a primeira referencia de uma anoréxico em um contexto médico, ainda que proveniente de um quadro depressivo
Em 1694, Morton descreveu a "extenuação nervosa", considerando se esta a primeira descrição clinica do transtorno. Mas foi William Gull quem utilizou pela primeira vez a expressão "anorexia nervosa" em uma conferencia dada em Oxford (Gull 1874): "forma peculiar de doença que afeta principalmente mulheres jovens e caracteriza-se por emagrecimento extremo” cuja “falta de apetite é decorrente de um estado mental mórbido e não a qualquer disfunção gástrica". Gull descartou a possibilidade que uma enfermidade orgânica justificasse a anorexia.Na mesma época e de maneira quase simultânea, se produziu a descrição da doença por Laségue (1873), qualificando-a de inanição histérica e considerando-a, da mesma forma que Gull, uma doença psicogêna (Toro,1996). No final do século XIX, em 1893, Freud descreveu um caso de anorexia tratado com hipnose, um ano mais tarde descreveu a doença como uma psiconeurose de defesa, ou neurose da alimentação com melancolia . No começo do século XX, a anorexia começa a ser tratada sobre um ponto de vista endocrinológico, assim em 1914 Simonds um patologista alemão, descreveu um paciente caquética, a quem, ao fazer-lhe autopsia encontrou uma destruição pituitária e durante os 30 anos seguintes, reinou a confusão entre insuficiência pituitária (doença de Simonds) e anorexia nervosa. A partir dos anos 30, a anorexia passa a ser estudada principalmente sobre o ponto de vista psicológico, deixando no esquecimento as antigas discussões sobre a origem endócrino ou psicológica do transtorno.
Russel em 1970 e 1977 tenta mostrar a relação entre as teorias biológicas da origem da doença com as psicológicas e sociológicas, e chegou as seguintes conclusões:
O transtorno psíquico provoca a diminuição da ingestão de alimentos e a perda de peso
A perda de peso é a causa do transtorno endócrino
A desnutrição piora o transtorno psíquico
O transtorno psíquico também pode agravar de maneira direta a função hipotalamica e produzir amenorréia
É provável que exista uma relação entre um transtorno do controle do hipotálamo na ingestão e na recusa da alimentação, característico da anorexia

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

a historia do piercing


O Body piercing é praticado há mais de 5ooo anos e sempre foi usado como expressão pessoal, como distinçao de releza e atualmente como moda.Tudo começou nas primeiras tribos e clãs das mais antigas raças humanas. Nas tribos da América do sul, África ,Indonésia, nas castas religiosas da Índia, pelos faraós do Egito e pelos soldados de Roma. Depois se espalhou pela classe média e aristocracia do século 18 e 19. Mas foi esquecido na Europa no século 20. Em 1970 cresceu novamente nas mãos do "gurus" da moda de Londres e artistas do "underground". E em 1990 finalmente atingiu a atenção de todo o planeta fechando o elos entre o primitivo e o moderno. Existe uma longa história sobre o body piercing em rituais de passagens e em significados diversos.
Lóbulo da orelha Este é de longe o piercing mais comum na história. Antigamente destinguia uma pessoa rica de uma pobre. Marinheiros colocavam piercing acreditando que estes davam melhor visão. Romanos associavam o piercing na orelha a riqueza e a luxúria. Tribos Sul-Americanas e Africanas faziam piercings e alargavam o furo...quanto maior o furo, maior o status social